Mamoplastia Redutora

A mamoplastia redutora é uma cirurgia plástica com o objetivo de reduzir o tamanho das mamas. Neste procedimento retira-se parte do volume indesejado, deixando os seios mais firmes e simétricos de acordo com o tipo de corpo da mulher.

Procedimento

Mulheres com mamas volumosas e caídas, que sentem dores nas costas, desconforto para usar sutiã e outras roupas e que têm a autoestima afetada pela insatisfação com o tamanho das mamas podem se beneficiar com a mamoplastia redutora.

Ao passar pela cirurgia à paciente terá mamas com proporções mais harmônicas em relação ao seu corpo, o que também poderá evitar futuros problemas na coluna.

Muitas mulheres procuram a mamoplastia redutora também para a suspensão de mamas caídas. Pode também ser indicada para correção de assimetrias entre as mamas quando o tamanho, a forma e o aspecto das mamas são diferentes entre si. O problema pode afetar toda a mama, incluindo a aréola e o mamilo.

Como é realizado o procedimento?

O cirurgião plástico inicia a cirurgia seguindo a marcação de caneta cirúrgica realizada previamente. Através de diversas técnicas disponíveis, são realizadas as ressecções de excesso de tecido e a montagem do tecido remanescente para dar forma à nova mama.

Geralmente, em mamas grandes as aréolas e os mamilos estão mal posicionados ou “caídos”, por isso nesta cirurgia é realizado o reposicionamento do conjunto aréolas-mamilos para uma posição mais central das mamas. 

A extensão das cicatrizes varia conforme o tamanho e a flacidez dos seios. Quanto maior a mama ou quanto mais flacidez de pele, maior será a cicatriz horizontal inferior. Em casos extremos, denominados gigantomastia, as cicatrizes das mamas operadas podem se unir no centro do tórax da paciente.

Dentre todas as técnicas, a cicatriz mais comum é em formato de T, que fica pouco visível ao redor da aréola e se prolonga verticalmente até a parte de baixo do seio. A partir dessa região ela começa a ser horizontal e depende de cada caso a sua prolongação. Na maioria dos casos após um ano da cirurgia as cicatrizes estão poucos visíveis ou quase sem nenhuma textura.

Perguntas frequentes

1 – A partir de qual idade é possível realizar a mamoplastia redutora?

Pode ser realizada em mulheres a partir de 16 anos, quando as mamas estabilizam o crescimento da puberdade. A principal indicação para o procedimento é o tamanho excessivo das mamas, que pode causar dores nos ombros e dorso, assaduras na pele embaixo das mamas, dificuldade para encontrar vestimentas e constrangimento social. Presença de flacidez da pele e das mamas também é queixa frequente, em geral decorrente de gestação ou grandes emagrecimentos. 

2 – Como ficarão minhas mamas? Quais serão as mudanças?

O volume será definido baseando-se em uma harmonia com o seu corpo de forma geral, podendo-se optar por mamas um pouco mais fartas ou menores.
Com relação à consistência, a mama ficará menos flácida, mais rígida e elevada. Além destes dois fatores, são evidenciados os “colos das mamas”, correção do tamanho e formato das aréolas e, ou redução dos mamilos.

3 – A gravidez prejudica o resultado da cirurgia?

No geral, o prejuízo é muito pequeno porque com a redução cirúrgica a quantidade de glândula é menor, consequentemente o aumento do volume mamário também é menor.
Quando ocorre queda, pode-se realizar uma cirurgia de pequena dimensão para recuperar o resultado inicial.

4 – Qual a anestesia utilizada na mamoplastia redutora?

Pode-se utilizar anestesia local com sedação na maioria dos casos, podendo-se optar por peridural ou anestesia geral. O médico avaliará a melhor opção para você.

5 – Tem contraindicação?

Sim. Existem alguns casos que devem ser tomado cuidado ou evitar a cirurgia. São eles: pacientes com patologias específicas na mama, mamas não desenvolvidas completamente e problemas de saúde que colocam em risco complicações durante a cirurgia.

Pré-tratamento

Para ter sucesso na cirurgia é preciso alguns cuidados antes:

• Parar de tomar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico;
• Suspender consumo de cigarro, álcool, bem como qualquer outro tipo de droga (mantendo a suspensão por mais três semanas após a cirurgia);
• Estabelecer uma dieta rica em fibras e água.

Pós-tratamento

Os cuidados continuam após a cirurgia:

• As refeições devem ser leves, de fácil digestão e com boa base de proteínas;
• Manter a área operada limpa, seca e não mexer nas fitas até a autorização do médico;
• O primeiro retorno com o médico é feito em um ou dois dias para retirada de drenos, bem como para avaliar a evolução da cirurgia e dar orientações;
• Não levantar, forçar, apoiar ou deitar sobre o local da cirurgia por um mês, além de fazer o uso do sutiã cirúrgico de acordo com a orientação do médico;
• Evitar banhos quentes e dirigir por um mês;
• Não fazer exercícios ou atividades físicas que demandem da região operada, nem tomar sol no local por aproximadamente três meses (ele pode manchar a sua cicatriz e até mesmo as mamas).