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Os riscos do PMMA

Os riscos do PMMA

Recentemente tem repercutido na mídia os riscos do PMMA, tratando-se de sua utilização de forma inadequada e por profissionais não habilitados. Infelizmente, o PMMA tem feito vítimas e é muito importante a informação e a conscientização sobre os efeitos e riscos que este produto pode causar no corpo da pessoa.

Portanto, destacaremos neste texto os principais riscos do PMMA.

 

O que é PMMA?

O polimetilmetacrilato, conhecido pela sigla PMMA, ou por metacril, é um produto composto por microesferas de um material parecido com plástico.  Ele é usado em preenchimentos definitivos que alteram algumas formas do corpo, procedimento incluído na chamada bioplastia.

Apesar de ser um produto aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), seu uso pode ser indicado SOMENTE em situações muito específicas e em pequenas quantidades. Um exemplo, é o caso de pacientes com HIV, que podem ter deformações no corpo e no rosto devido à doença e à medicação.

 

Qual a posição da SBCP sobre o uso do PMMA?

Apesar dos riscos do PMMA serem eminentes, vários estabelecimentos utilizam de forma displicente o produto para aumentar o volume de regiões como o bumbum e a coxa. Mediante este cenário, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não recomenda o uso de PMMA para fins estéticos e pede uma legislação mais clara. Pois, trata-se de uma substância que pode ter uma série de complicações em longo prazo e merece mais atenção e estudos.

Sobretudo, vale destacar que o PMMA não é absorvido pelo corpo, portanto trata-se de um procedimento permanente e com grandes dificuldades para retirada do organismo, após sua aplicação. Isso acontece porque ele penetra na pele, músculos e gordura, ou seja, a pessoa terá um corpo estranho em seu organismo, desencadeando grandes possibilidades de complicações.

 

Os riscos do PMMA são grandes

O produto é aplicado por meio de uma microcânula, com anestesia local e os riscos do PMMA aumentam de acordo com o volume aplicado.

Veja abaixo alguns exemplos de possíveis complicações:

  • O PMMA é injetado através de microesferas, que podem causar reação inflamatória e alergias, pois são atacadas e absorvidas pelas células do sistema imunológico;
  • O produto pode mudar de lugar, levando a deformações, além de provocar degeneração nas células do organismo;
  • Caso o produto for injetado por engano dentro de um vaso, o paciente fica sujeito a embolias que podem levar à morte, além de necroses na pele;
  • O PMMA no organismo endurece e se torna palpável, ou seja, é possível sentir algo duro na região em que ele foi aplicado;
  • Por causa de sua composição química, o PMMA pode ser infiltrar nos tecidos musculares, o que impossibilita a remoção do produto. Em situações como essa, é preciso retirar parte do tecido junto com o produto;
  • A substância pode estimular a formação de cicatrizes hipertróficas. Isso acontece por causa do movimento muscular constante.

 

A responsabilidade com os procedimentos e a saúde

A busca pelo corpo perfeito e por um padrão de beleza não pode ser realizada a qualquer preço. A vida e a saúde devem ser prioridades. Mas, é sabido que existem profissionais sem habilitação atuando e realizando procedimentos que necessitam de uma formação específica. E infelizmente existe um público que alimenta esse mercado.

Sobretudo, é preciso deixar claro que os procedimentos estéticos devem ser realizados por médicos especialistas, que são os cirurgiões plásticos e dermatologistas. Eles são profissionais capacitados para o diagnóstico e orientação ao tratamento adequado, de acordo com as queixas do paciente.

De fato, antes de se submeter a um tratamento estético é muito importante conversar com seu médico sobre todos os fatores, como por exemplo, o pré e o pós-tratamento, os resultados, bem como os riscos. Quando existe um alinhamento de expectativas e o esclarecimento de dúvidas, tanto o paciente, quanto o médico se sentirão mais seguros para seguir com o procedimento.

Outro ponto importante é desconfiar de preços muito baixos. Pois, os bons produtos têm um custo maior. E dependendo da qualidade do produto aplicado no paciente durante um procedimento, por exemplo, a toxina botulínica, o valor do tratamento pode ser mais alto. Sendo assim, preço baixo pode ser sinal de má qualidade no atendimento, podendo causar prejuízos a saúde do paciente.

Concluindo, existem diversos tratamentos estéticos maravilhosos que quando bem planejados e executados por profissionais preparados e em ambiente adequado, podem oferecer excelentes resultados para os pacientes.

Para mais informações, fique à vontade para marcar uma consulta. Escreva-me também através das redes sociais:
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Dra. Alexandra Rezende
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte – Hospital Dia ProPlastica

 

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